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Atenção: Golpe do BPC

Golpe contra idosos beneficiários do BPC é descoberto no Rio de Janeiro

Mais um golpe foi descoberto! Desta vez, a fraude é contra pessoas elegíveis ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) à pessoa idosa, um benefício da assistência social administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A denúncia foi feita por um servidor do Serviço Social no Estado do Rio de Janeiro.

Como funciona o golpe?

Idosos recebem SMS ou mensagens de WhatsApp informando que têm direito ao BPC, mesmo sem terem solicitado o benefício junto ao INSS. A mensagem inclui dia, hora e local para um encontro, onde o falsário apresenta um boleto cobrando pelo “serviço” prestado.

O caso específico

Neste golpe, o intermediário deu entrada no BPC do idoso e se cadastrou como seu procurador. Como o BPC é concedido administrativamente, não há necessidade de perícia médica, apenas que a pessoa esteja inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal, tenha 65 anos ou mais e comprove baixa renda. O caso foi descoberto quando um idoso procurou o serviço de “socialização de informações” do Serviço Social do INSS em uma agência no Norte-Fluminense.

Durante o atendimento, o idoso relatou que havia recebido mensagens sobre a liberação de seu pagamento em um banco, junto com um boleto cobrando pelos “serviços” do intermediário.

Pelo cadastro desse segurado no CNIS foi identificado o registro de um e-mail e um número de telefone que o próprio segurado não reconhecia“, afirmou o servidor, que pediu para não ser identificado. Na investigação, constatou-se que vários procuradores foram cadastrados na mesma solicitação de BPC.


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Importância do BPC

Benefício de Prestação Continuada (BPC) é destinado a pessoas idosas com mais de 65 anos e a pessoas com deficiência de qualquer idade, desde que comprovem baixa renda. O valor do benefício é de R$ 1.412.

Investigação em andamento

Na mensagem enviada ao segurado, o intermediário marcou dia, hora e local para o recebimento do benefício. Por questões de segurança e sigilo da investigação – já encaminhada à Polícia Federal – todos os nomes e endereços foram preservados.


Texto com base no Portal do INSS – Leia mais aqui