Reforma da Previdência pode voltar ao Congresso

Mudanças na economia após pandemia podem provocar novos ajustes

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O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender a votação da reforma administrativa e uma “revisita” aos temas previdenciários, desta vez para rever as regras de transição. E cobrou do governo Bolsonaro o envio da reforma administrativa, que foi prometida pelo presidente para as próximas semanas.

A visão do presidente da Câmara é de que a reforma da previdência foi insuficiente porque teria atingido apenas os futuros servidores, defendo uma nova reforma para alcançar também os atuais servidores, protegidos pela regra de transição.

Articulações entre Governo e Congresso

Essas manifestações não ocorrem por acaso. Há claramente uma articulação entre os presidentes das Casas do Congresso e o governo Bolsonaro, mediada pelo ministro da Economia, para retomar a votação das PECs 186 e 188, além da reforma administrativa e de uma nova reforma da previdência.

O argumento para a retomada dessa agenda de ajuste fiscal sobre os servidores, além da alegação de que a previdência dos servidores e os salários do funcionalismo são as duas maiores despesas da União – excluem a conta de juros – será o de que a pandemia provocou recessão na economia e perda de arrecadação, o que exigiria um forte corte de despesas para equilibrar as contas públicas.


(* A análise é de Antônio Augusto de Queiroz – do ‘Congresso em Foco’ – Leia mais

https://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/colunas/reformas-administrativa-e-previdenciaria-podem-voltar-a-agenda-do-congresso/


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https://riaambrasil.org.br/informalidade-prejudica-a-previdencia/

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