Cortes no INSS devem provocar atrasos

O corte de R$ 988 milhões no orçamento do INSS em 2022, sancionado pelo presidente da República, pode atrasar a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, como aposentadoria, pensão e auxílio-doença, prejudicar o atendimento dos segurados, levar ao fechamento de agências e, segundo o sindicato de funcionários, aumentar o tamanho da fila de espera, que hoje tem 1,8 milhão de processos.

Especialistas ouvidos pelo UOL afirmam que o veto agrava a precarização do órgão, que já chegou a ter militares na linha de frente para tentar reduzir a fila, por causa da falta de mão de obra. Os cortes afetam as áreas de administração, gestão e processamento de dados do INSS.

Fechamento de agências

Atualmente, o INSS tem cerca de 19 mil funcionários em 1.713 agências espalhadas pelo Brasil, estima a federação, que defende a contratação de mais 20 mil servidores concursados —não há concurso para o órgão desde 2015. O corte feito não diz respeito a previsões de concursos, mas afeta o funcionamento das agências porque pode restringir a contratação de mão de obra terceirizada.

Leia sobre os cortes no INSS

Casa Civil fala em recompor

Na última sexta-feira (28), o secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas Castro, afirmou que o Executivo fará “todo o esforço” para recompor a tesourada no órgão.

“A gente reconhece que o corte do INSS foi substancial, não dá para negar. Mas precisa ficar uma mensagem: o governo vai fazer todo o esforço e tem um compromisso da nossa parte, da Casa Civil e do Presidente da República, de que a gente possa recompor esse orçamento do INSS ao longo do ano”, disse Castro, em podcast oficial da Casa Civil.


(* Com informações do Portal UOL – Leia mais aqui e do Jornal O Dia – aqui )


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