Após protestos, Chile vai fazer reforma da Previdência

Em um pronunciamento de rádio e televisão, presidente Piñera disse que vai propor um aumento de 6% na contribuição previdenciária por trabalhador

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Protesto no Chile: “Não somos invisíveis”

O presidente do Chile, Sebastian Piñera, anunciou nesta semana que enviará um projeto de lei ao Congresso nesta semana para reformar o atual sistema previdenciário, que deixa muitos aposentados vivendo em situação de pobreza e tem sido uma das principais queixas dos manifestantes que protestam há meses.

Em um pronunciamento de rádio e televisão, Piñera disse que vai propor um aumento de 6% na contribuição previdenciária por trabalhador.

Empregador volta a contribuir

O sistema de pensões do Chile é formatado no esquema de capitalização, em que os trabalhadores pagam pelo menos 10% de seus salários por mês para fundos com fins lucrativos, chamados de Administradores de Fundos de Pensões (AFPs). O ajuste proposto implica um aumento de 3% na contribuição do empregador.

Além disso, os empregadores contribuiriam com outros 3% para um fundo estatal destinado a melhorar as aposentadorias atuais e futuras.

Pensão menor que salário mínimo

O sistema de pensões e as AFPs foram duramente criticadas em protestos que começaram em meados de outubro e deixaram pelo menos 27 pessoas mortas, milhares de presos e várias propriedades danificadas.

Muitos chilenos vivem com pensões significativamente inferiores ao salário mínimo, mesmo que tenham trabalhado a maior parte de suas vidas.

Piñera disse que a reforma significa que agora nenhum aposentado ficará abaixo da linha da pobreza e que ninguém que tenha contribuído para o sistema de pensões por mais de 30 anos estará vivendo com valores abaixo do salário mínimo atual.


https://riaambrasil.org.br/a-bomba-relogio-das-aposentadorias-no-chile/

(* Com informações da Agência Reuters – via Portal R7
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https://noticias.r7.com/internacional/pinera-propoe-reforma-da-previdencia-apos-protestos-no-chile-16012020

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